Corro contra o tempo
me reinvento
não vai dar tempo!
não é tudo!
mas sem sou nada?
Cigarra da noite
de minha insônia
novelo de feno
de minha solidão
de minha solidão
que não passa...
cólera e melancolia
Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!
-Florbela Espanca-
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