Abre pra mim teus lábios de coco
Ilustríssimo homem feito de neve
Você que chega como o algodão tocando o chão
Que tens os cabelos de plumas extintas
Quão macio é se aninhar em você?
Mostre pra mim teus dentes de amêndoas confeitadas
Daquelas que não mordemos pra não se acabar...
Eu colheria tua biografia, como maçãs;
Nela exaltaria sua sutil e enigmática beleza,
A você que merece ser cortejado apenas;
Pelos rouxinóis dos confins e
Pela torre de Paris;
Minhas estúpidas palavras a quem será?
O Benedito!
domingo, 10 de agosto de 2014
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