Se apoderava de mim da forma mais natural que um homem já havia me feito, conversávamos a conversa mais gostosa, àquela que enche a boca d'água, e a hora em que talvez fosse a de um beijo sexual intruso, ele apenas me pegava pela mão e me carregava em punhos fortes e satisfeitos, continuava a conversar e rir, a rir e conversar com a naturalidade que um homem das cavernas carregaria uma mulher aos cabelos, como uma santa no andor, uma rainha na carruagem, uma gorda no caixão, como o salmão em rede de pesca. Eu o amei apenas por uma apunhalada de sonho, que ilusão...
(07/03/2012)
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