terça-feira, 10 de março de 2015
Do corpo fechado das letras que mostravam demais
Li o corpo fala,
E o meu ficou mudo,
Nunca mais pus o cabelo
Atrás das orelhas,
Cruzo as pernas raramente,
Só depois de me certificar que
Meus pés não apontarão pra ninguém,
Tantas vezes queria cruzar os braços
E desfaço esse embaraço,
De semiótica
Ditadurista
Olhar pra cima querendo atravessar o muro?
Nem pensar!
É olho cabisbaixo, ou reto-duro.
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2 comentários :
Enia, corrigir: "cruzo as pernas" e não penas.......à parte, um lindo poema. às vezes ajuda a gente a continuar nesta dura lavratura de escritor. Abraços.
Oi Zé, só hoje vi sua correção, pretendo levá-lo hoje para a reunião... Obrigada!
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