Um pelo ruivo
Pousa em minha roupa preta,
Eu o admiro por instantes,
Esta estrutura ainda parece viva,
Começo meio e fim, brilhante.
Nasceu e morreu me amando,
Talvez, devesse o guardar em um
cofre,
E se tudo um dia terminasse,
Teria algo incorruptível para
confirmar,
Com o seu DNA, ele me diria:
— Nasci e
morri amando você.
Mas a barba continua a crescer,
A ser raspada, a ir pelo ralo,
A célula morta esfoliada...
E eu não sei se os próximos me
amarão...
0 comentários :
Postar um comentário