Eu nem sei qual a cor dos teus olhos,
Porque não os olho fixamente,
Olho como quem faz mal em olhar,
Vejo um vulto de ausência de dominância,
Transpassam, vejo o aneurisma,
Vejo dois pontos de intrepidez e latência;
Que se confluem, ciclope imortal?
Olho perdidamente, olho por olhar,
Quanto ao brilho dos meus?
São só lágrimas, lágrimas...
sábado, 27 de dezembro de 2014
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