Cacto enfeitado na escuridão,
Sabes que é belo, e basta.
A tempestade lhe arranha a face,
Mas lhe sobra a outra metade;
Dá teu fruto cor-de-rosa
A quem insiste ser abóbora.
Cega o homem inquieto,
Despreza o porco espinho,
Cai
Se apaixona pela rosa,
Levanta, chama o sol
Arde, espeta, congela
O momento é único,
Já passou, cresce, desvia
Retrai, amolece, apodrece...
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
0 comentários :
Postar um comentário