Nas chuvas que se lembras de mim?
Mas no inverno que lembrei de ti
O tempo seco como tua alma, não voltarás...
Esturricava cada um dos meus sentidos,
Labaredas da lenha podre de São João
Crepitavam como essa chuva agora,
Não caí em mim que fogo e água não...
Tusso destroços oblíquos, enigmáticos,
Põe um ímã só pra me repelir,
Outro pra atrair qualquer hímen por aí...
Ao menos presa em ti eu não me sinto,
E se posso apagar seu brilho fácil,
É por ter o alibi de você não ter pagado;
Não ter querido os meus lábios molhados
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
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