Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!

-Florbela Espanca-

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Doença venérea



Eu teria te comprimido em meu mundo de cristal com coisas perfeitas,
Eu o agitaria todo dia pra assistir a neve caindo em sua cabeça...
Mas minha compreensão te deprime,
E tudo que vem dela te reprime, você queria algo difícil...
Eu pensava que era filosofia, eram brigas...
As histórias acabaram tão antes de começarem as novas.
A lua cheia ainda cresce em minha cabeça,
Na vida passada, meu cavalo fodia com o seu!
Esta é nossa estúpida ligação,
Só esteve dentro de mim, feito doença venérea.

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