Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!

-Florbela Espanca-

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Noite pró fama

Abana, boceja, abana, que drama,
A dama; prostituta política,
Não sabe quem está bandeirando...
Enrolando, segue cantando, gozando.

Se sente sede, fome ou dores no calcanhar?
Eles não sabem... Segue seu estado, não reclama
Empunha a espada na cintura,
Quer dizer, o pauzinho duro e morto de dia

Seu Pinóquio
Leve o pau fora da bandeira
Que a noite inflama, insana, insana...




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