Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!

-Florbela Espanca-

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Depois da padaria, na pradaria

O meu peixe deslizava por sua água led-blue...
A minha samambaia focada em seu verde vibrante...
E minha nuvem acinzentada, lá estava ela, posta sem vento algum,
Como ousa tapar minha vitrine de sonhos?
Então, eu não apontei o dedo por ali.
Sofro da intoxicação deste ver-te e vender-te cigarros,
Quando poderiam existir sonhos mais libertos...
Pague-me, mas a você? Devo os meus olhos baixos.
Vá calopsita, trate de aprender assoviar: Patience, Peer Gynt.
Em nosso verde real, ninguém queima nossos sonhos.



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