Fecho o teu requeijão, vou pra
cama, como tua banana porque também é minha, nosso balde de champagne virou
lixo de pia, lembrou-me de nossas núpcias; estávamos cansados, o vestido era pesado, encontraríamos um colchão a pouco e se tornou a muito; você pulou a enxurrada
deixou cair a chave da casa, estávamos trancados na garagem as 2 da manhã, sem
telefones, não sabíamos ainda se o nome do vizinho era Milton ou Nilton, do
portão víamos nosso objeto brilhante através da água indo embora aos poucos,
você gritou a todo esforço “Seu Nilton” mas era Milton, mas ele acordou, depois
das primeiras frustrações casados, me fez tão feliz encontrar no quarto nosso
futuro lixo de pia, outrora vendido no mercado como cachepô barato. Contamos nosso dinheiro de gravata e dormimos em paz.
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