Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!

-Florbela Espanca-

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Poesia de felicidade

Eu estou feliz,
Não me venha você de cabelo arranjado, azeda,
Me dizer como me portar,
Porque eu, com o meu emaranhado
Consigo o que sempre quis.
Se você não amar olhos remelados,
É porque os seus sãos, não merecem amor,
Não se acha digna de amor?
Pegando toda essa desordem mental
E transformando em ordem material
Eu não preciso parecer ser;
Eu sou,
Feliz.

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