Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!

-Florbela Espanca-

domingo, 22 de junho de 2014

Discórdias artísticas


Essas dores de orgulho ferido, como são terríveis, este cheiro insuportável de discórdia, me faz claramente enxergar porque sua vizinha de esquina ama mais cachorros do que seres humanos. Acordei precisando vomitar; lavando merda de pombos do ombro de são Francisco. Enfie a minha florzinha brotando do asfalto no seu rabo, e que ela cresça, que o trem lhe parta! Que grafitem teus olhos demônio, que o ranchinho lhe mostre o pinto quando você morrer. Da vida, só sei que tenho objeções de viver...

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