Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!

-Florbela Espanca-

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Bordog

Óia, é bordog memo!
Disse o pedreiro, o padeiro e o lixeiro...
E onde foi tirou um sorriso,
E tentou cruzar com uma perna.
Nó beijamos seu focinho captonê
Noite e dia,
Seco ou molhado.




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