Os dias são outonos: choram...choram... Há crisântemos roxos que descoram... Há murmúrios dolentes de segredos... Invoco o nosso sonho! Estendo os braços! E ele é, o meu amor, pelos espaços, Fumo leve que foge entre os meus dedos!

-Florbela Espanca-

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Amarula

Eu me sinto um elefante agora,
O carro que teria tombado me obedeceu,
Teríamos nos machucado?
Eu estava com o volante
Eu deveria estar com o volante?
Eu acreditei, e descobri ter um coração tão forte
Tão bravo coração, tão duro e calejado.
Foi como nos dias em que se bebe Amarula...
E só aquilo importava o sabor doce entrando,
O momento presente, e o que se faz com ele,
Pois disse o professor, cada um tem seu vício!
Dai-me tua mão adrenalina.

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