Matando meus demônios, um a um
Vão caindo ao chão,
Mas não consigo matar você.
Virá consumir minhas partes?
A carne, o sangue, o suor...
Egoísmo meu me poupar de você,
Não me arriscar a seus braços,
Ter que pensar, o que vai pensar!
Pudera eu não ter pensado em nada,
Não se lembra de mim?
De nossas incestuosidades?
Das pedras que me trazia do longínquo Oriente?
Oh meu caro irmão, quanto tempo o esperei,
Tantas noites perdi olhando petúnias secas...
E agora, que penso o encontrar, te calas?
Se se fecha pra nossa história
Penso se é hora de abrir-te os olhos ou ir-me embora.
(25/10/10)
sábado, 30 de novembro de 2013
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